sábado, 26 de janeiro de 2013

Chega junto!



Vai, me provoca mais um pouco. Eu me entrego, você sabe. Me entrego fácil pra você.
Dá nossa pele exala perdição, paixão, tentação. Me puxa pelos cabelos daquele jeito que ninguém mais sabe fazer e me leva uns minutos pro seu mundo. To precisando um pouco de emoção, de virar a minha vida de cabeça pra baixo de vez e aceitar logo que meu lado certo é esse totalmente errado que você conhece.
Não precisa vim com aviso prévio, nem precisa me ligar no outro dia, só aparece aqui no portão de casa mais uma noite e me leva com você. Você diz que não tenho cura, que essa minha mania de querer algo que não posso ter no momento um dia ainda me mata de vontade. Mas você sempre vem, eu sei que vem. A vontade de me ter mais uma vez jogada na sua cama com meus cabelos castanhos jogados pelo seu peito é maior do que qualquer coisa. Assim como a vontade de me sentir em seus braços a noite toda é insaciável. Tenho fome dessa loucura que a gente faz um com o outro. Some. Volta. Desaparece sem deixar vestígio  e lá estamos nós de novo discando o numero do outro.
Acrescenta um pouco mais de pimenta nessa receita. Doçura demais enjoa, lembra? Vai ver não enjoamos ainda porque nunca erramos a mão. É difícil enjoar de você. Vai me entender, justo eu, que enjoo de tudo tão rápido, ainda não enjoei de você e não me vejo fazendo isso.
Chega junto. Não precisa bater a campainha, conheço seu barulho de longe. O barulho do seu carro virando a esquina de casa já é totalmente familiar aos meus ouvidos. Hoje o dia está daquele jeito que a gente tanto gosta, ensolarado, e aposto que a noite vai estar perfeita, então vamos para aquele mundo que é só nosso por uma noite. Como sempre, só mais uma noite. Te espero. 

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